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sábado, 15 de dezembro de 2012

Esperarei por cem anos

Eu tenho sonhos, que vivem em meu peito, e todos os dias tiram minha concentração e desviam meu olhar pra dentro de mim, buscando sentir a sensação de estar lá, vivendo cada momento neles. Eu tento acreditar que todos vão se realizar, embora todos pareçam tão impossíveis, eu prometi pro meu coração que eu não vou abrir mão de nenhum por nada, eu vou esperar cem anos por eles, eu vou busca-los por cem anos, e se eu não conseguir, eu vou leva-los no meu último suspiro até a eternidade. Eu serei corajosa, eu não deixarei nada tirar que está no meu coração. Toda hora eu vou caminhar por isso, cada passo mais perto, morrendo a cada dia de espera. O tempo todo eu vou acreditar em você, e eu sei que ele vai te trazer pra mim. Não são ilusões, são desejos, e eu quero toca-los, senti-los e viver eles, sem troca-los, nem colocar nada no lugar, sem subtituições, e por isso eu posso esperar todos os dias, por toda a minha vida.
One step closer
One step closer
One step closer
...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Esperança é tudo

Minha alma chora, implora que cesse a dor, arranha meu peito por dentro pedindo socorro, cada corte seu implora por um corte meu; É uma luta de 17 anos, alma e corpo, me sinto como um animal selvagem preso em uma jaula com o seu espirito morto. Minha alma é triste comigo, não me deseja, e eu não a desejo, então o que me faz estar aqui? Sem expectativas, futuro e alegria, apenas lembranças e traumas que me seguem como uma sombra. É claro que tenho um coração, com poucos sentimentos, um deles é 1 grama de esperança em ser feliz, em me encontrar em meio tanta confusão dentro de mim. Essa esperança me faz lembrar que ainda amo algumas pessoas e coisas, que preciso delas e elas de mim, amo o carinho que recebo da minha mãe, pai e irmã, lembro-me que eu amo o sol, a areia e o mar quando tocam a minha pele, amo observar a natureza e as suas cores que me intrigam e enchem meus olhos... Então em um milésimo de segundo concluo que ainda tenho um pouco de amor e esperança, e penso que isso já basta pra continuar aqui e prender minha alma a mim.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Fenômeno monstruoso

" Sua erudição, esculpida por muitos anos de instrução, agora se resumia a pó. Das línguas que falava nenhuma lhe fora útil para falar consigo mesmo; nenhuma lhe dera condições de compreender o idioma de seus fantasmas interiores. Fora asfixiado por uma crise depressiva. Vivia sem sentido. Nada o encantava.
Naquele momento, apenas o último instante parecia atraí-lo. Esse fenômeno monstruoso que costumavam chamar de morte parecia tão aterrador... mas era, também, uma Solução mágica para aliviar os transtornos humanos."



Retirado do livro de Augusto Cury, O Vendedor de Sonhos.
Esse trecho foi pouco modificado ,apenas um pedaço em que me identifiquei.

sábado, 15 de outubro de 2011

Meu eu


Noite de sexta com chuva, sozinha, parada na esquina de qualquer lugar, jaqueta de couro e calça rasgada, piercing's a mostra, maquiagem pesando nos olhos molhados, o perfume doce se escondendo no cheiro do cigarro desconhecido pelos pais, ao som de Tempo Perdido de Legião Urbana onde só a frase "E o que foi prometido ninguém prometeu" ela escuta da música, no seu celular apenas as músicas que a juventude atual desconhece.
A imagem que ninguém conhece, que ninguém imagina existir e que ninguém aceitaria.
Sou o que sou quando tenho tempo de ser.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Revolution in Me


Eu caminhei pela estrada mais longa e escura, aprendi a me proteger dos perigos e me recuperar das feridas sozinha. Criei um casulo em volta de mim mesma para evitar mais dores, mas não adiantou, e quando sai descobri que estava preparada pra voar, preparada para novos caminhos, novas dificuldades, novas surpresas. Descrobri que eu mesma fiz uma revolução em minha vida sem perceber.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A tempestade


Hoje, sou pedra que chora, vazia e fria.
Hoje sou pedra estática, que sente o vento passar por mim anunciando a tempestade.
Hoje, nem um sorriso do sol me bastaria para acalmar a madrugada fria que há dentro de mim.
Hoje, como estátua em pedra vejo a tempestade que se aproxima. Como todas as tempestades, ela traz destruição, mas ao mesmo tempo, molha os campos, alimenta o ser, traz sabedoria do céu. Como todas as tempestades, ela deve passar. Quanto mais violenta, mais rápida é a cura Maior o Arco Íris.
As lágrimas teimam em descer com a chuva, como quem lava a alma para dar espaço ao novo.
Hoje, como pedra, tenho medo de dar passos que não estão traçados, mas, apesar dos medos, ao final do dia busco forças para encontrar o melhor da vida, porque o destino será implacável com aqueles que viverem num universo que já acabou.
Hoje, não quero mais ser como a pedra, que se desgasta com o vento, quero ser o próprio vento, que voa livre aos quatro cantos. Sem bagagem, sem prisão, dançando com as folhas, sentindo o silêncio da noite.
Hoje, digo adeus ao silêncio frio que vive dentro de mim.

C.Lispector .

"Minha força está na solidão.
Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."